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1.
Rev. bras. hipertens ; 28(4): 269-271, 10 dez. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1367455

ABSTRACT

A hipertensão arterial (HA) é o principal fator contributivo para as doenças cardiovasculares, as quais constituem a mais importante causa de morte prevenível no mundo. A falta de conhecimento da população acerca da doença, e consequentemente de um diagnóstico adequado, torna baixo o número de pessoas que se tratam. O aspecto silencioso da HA, e a má adesão ao tratamento proposto, dentre outros fatores, contribuem para o elevado risco de complicações. A medida da pressão arterial (PA) neste contexto apresenta grande importância não apenas no diagnóstico, mas também no acompanhamento de portadores de HA, podendo ser realizada de forma casual, em consultório, ou fora do mesmo com a utilização de outros métodos para tal. Dentre as medidas de PA, a monitorização residencial da PA (MRPA) se destaca. É um método destinado a fazer registro da PA fora do ambiente de consultório, obedecendo a um protocolo previamente estabelecido e normatizado. Além disto, a MRPA apresenta custos menores do que a monitorização ambulatorial da PA (MAPA). De acordo com a atual Diretriz Brasileira de HA, são considerados anormais valores de PA consultório ≥ 140/90 mmHg e de MRPA ≥ 130/80 mmHg. Sob esta perspectiva, a MRPA é um exame que permite que se faça o diagnóstico de HA verdadeira (PA elevada no consultório e na MRPA), normotensão verdadeira (PA normal no consultório e na MRPA), HA do avental branco (HAB) (PA elevada no consultório e normal na MRPA) e HA mascarada (HM) (PA normal no consultório e elevada na MRPA). O diagnóstico de HM é bastante relevante na prática clínica, pois em termos prognósticos, a HM apresenta um risco cardiovascular maior que a HAB e a normotensão verdadeira. Além disto, a incidência de eventos cardiovasculares na HM é similar ou até superior à da HA verdadeira.


Hypertension is the main contributing factor to cardiovascular diseases, which are the most important cause of death in the world. The lack of proper diagnosis, mainly due to the silent aspect of hypertension, makes the rate of people undergoing treatment low, contributing to the high risk of complications. The measurement of blood pressure (BP) in this context is important not only in the diagnosis, but also in the follow-up of patients with hypertension, and it can be performed casually, in the office, or outside the office, using other methods for this purpose. Home blood pressure monitoring (HBPM) is a method designed to record BP outside the office environment, following a previously established and standardized protocol and has a lower cost than ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) According to the current Brazilian hypertension guideline, office BP values ≥ 140/90 mmHg and HBPM values ≥ 130/80 mmHg are considered abnormal. From this perspective, HBPM is a test that allows the diagnosis of true hypertension (high BP in the office and in HMBP), true normotension (normal BP in the office and in the HBPM), white coat hypertension (high BP in the office and normal BP in HBPM) and masked hypertension (normal BP in the office and high in HBPM). The diagnosis of masked hypertension is quite relevant in clinical practice, because this phenotype has greater cardiovascular risk than true normotension and white coat hypertension. On the other hand, the incidence of cardiovascular events is similar or even greater in masked hypertension in comparison with true hypertension.


Subject(s)
Humans , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Heart Disease Risk Factors , Hypertension/diagnosis , Hypertension/prevention & control
2.
Rev. bras. hipertens ; 27(2): 71-75, 10 jum. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1368168

ABSTRACT

Entende-se como hipertensão mascarada (HM) a existência de níveis pressóricos aumentados fora do consultório em pessoas supostamente normotensas e não tratadas. A hipertensos medicados, aplica-se a denominação de "hipertensão mascarada não controlada" (HMNC). Estas condições expõem expressivo contingente de indivíduos a um risco não identificado para eventos cardiovasculares. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura a fim de identificar os principais estudos de associação entre HM, HMNC e o risco de eventos cardiovasculares. De um total de 566 estudos, 19 foram incluídos na revisão. Dentre estes, apenas 4 não documentaram associação entre HM/HMNC e maior risco cardiovascular. Um estudo observou apenas associação com risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) e outro apenas com o risco de acidente cerebrovascular (AVC). Os demais 13 estudos mostraram relação entre presença de HM e/ou HMNC e maior risco de eventos cardiovasculares como AVC, IAM e/ou morte. Em conclusão, existe associação entre a presença de hipertensão mascarada e o aumento no risco de eventos cardiovasculares. Alguns fenótipos especialmente vulneráveis e possíveis estratégias diagnósticas são também objeto de discussão.


Masked hypertension (MH) is defined as a normal ambulatory blood pressure, though elevated in the outpatient setting, in supposedly normotensive patients. For hypertensive patients, the term "uncontrolled masked hypertension" (MUCH) applies. Previous data suggest that subjects who present either MH or MUCH may be exposed to higher cardiovascular risk. The authors sought to carry out a systematic review of the literature regarding the association between MH, MUCH and risk of cardiovascular events. Among 566 studies retrieved,19 were included in the review. Only 4 studies did not document an association between MH/MUCH and risk of cardiovascular events. One study found an association only with the risk of acute myocardial infarction (AMI) and another with the risk of cerebrovascular events. The remaining 13 studies revealed a relationship between the presence of MH/MUCH and a higher risk of cardiovascular events such as stroke, AMI and/or death. In conclusion, there is an association between the presence of MH/MUCH and an increased risk of cardiovascular events. Some especially vulnerable phenotypes as well as possible diagnostic strategies are also discussed.


Subject(s)
Humans , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Heart Disease Risk Factors , Hypertension/diagnosis , Hypertension/prevention & control
3.
Arq. bras. cardiol ; 113(5): 970-975, Nov. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1055039

ABSTRACT

Abstract Background: The diagnosis of arterial hypertension based on measurements of blood pressure in the office has low accuracy. Objective: To evaluate the prevalence of masked hypertension (MH) and white-coat hypertension through home blood pressure monitoring (HBPM) in pre-hypertensive and stage 1 hypertensive patients. Method: Retrospective study, of which sample consisted of individuals with BP ≥ 120/80 mmHg and < 160/100 mmHg at the medical office without the use of antihypertensive medication and who underwent exams on the HBPM platform by telemedicine (TeleMRPA) between May 2017 and September 2018. The four-day MRPA protocol was used, with 24 measurements, using automated, validated, calibrated equipment with a memory function. Results: The sample consisted of 1,273 participants, of which 739 (58.1%) were women. The mean age was 52.4 ± 14.9 years, mean body mass index (BMI) 28.4 ± 5.1 kg/m2. The casual BP was higher than the HBPM in 7.6 mmHg for systolic blood pressure (SBP) and 5.2 mmHg for diastolic blood pressure (DBP), both with statistical significance (p < 0.001). There were 558 (43.8%) normotensive individuals; 291 (22.9%) with sustained hypertension; 145 (11.4%) with MH and 279 (21.9%) with white-coat hypertension (WCH), with a diagnostic error by casual BP in the total sample in 424 (33.3%) patients. In stage 1 hypertensive individuals, the prevalence of WCH was 48.9%; in prehypertensive patients, the prevalence of MH was 20.6%. Conclusion: MH and WCH have a high prevalence rate in the adult population; however, in prehypertensive or stage 1 hypertensive patients, the prevalence is higher. Out-of-office BP measurements in these subgroups should be performed whenever possible to prevent misdiagnosis.


Resumo Fundamento: O diagnóstico de hipertensão arterial baseado nas medidas do consultório tem baixa acurácia. Objetivo: Avaliar a prevalência de hipertensão mascarada (HM) e do avental branco pela monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) em pacientes pré-hipertensos e hipertensos estágio. Método: Estudo retrospectivo com amostra constituída de indivíduos com pressão arterial (PA) na clínica ≥ 120/80 mmHg e < 160/100 mmHg sem uso de medicação anti-hipertensiva e que realizaram exames na plataforma de MRPA por telemedicina (TeleMRPA) entre maio de 2017 e setembro de 2018. Foi utilizado o protocolo MRPA de quatro dias, com 24 medidas, com equipamentos automáticos, validados, calibrados e com memória. Resultados: A amostra foi constituída de 1.273 participantes, sendo 739 (58,1%) mulheres. A idade média foi 52,4 ± 14,9 anos, índice de massa corporal (IMC) médio 28,4 ± 5,1 kg/m2. A PA casual foi maior que a MRPA em 7,6 mmHg para pressão arterial sistólica (PAS) e 5,2 mmHg para a pressão arterial diastólica (PAD), ambas com significância estatística (p < 0,001). Foram diagnosticados 558 (43,8%) normotensos; 291 (22,9%) hipertensos sustentados; 145 (11,4%) com HM e 279 (21,9%) com hipertensão do avental branco (HAB), com erro diagnóstico pela PA casual na amostra total em 424 (33,3%) pacientes. Em hipertensos estágio 1, a prevalência de HAB foi de 48,9%; nos pré-hipertensos a prevalência de HM foi de 20,6%. Conclusão: HM e HAB têm elevada prevalência na população adulta; entretanto, na população de pré-hipertensos ou hipertensos estágio 1 a prevalência é maior. Medidas da PA fora do consultório, nestes subgrupos, devem ser realizadas sempre que possível para evitar erro diagnóstico.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Telemedicine/statistics & numerical data , Masked Hypertension/diagnosis , White Coat Hypertension/diagnosis , Brazil/epidemiology , Prevalence , Retrospective Studies , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/methods , Diagnostic Errors/statistics & numerical data , Masked Hypertension/epidemiology , White Coat Hypertension/epidemiology , Data Accuracy , Hypertension/diagnosis
5.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 83(1): 45-49, Jan.-Feb. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-839404

ABSTRACT

Abstract Introduction Epistaxis and hypertension are frequent conditions in the adult population. Masked hypertension is defined as a clinical condition in which a patient's office blood pressure level is <140/90 mmHg, but the ambulatory or home blood pressure readings are in the hypertensive range. Many studies have proved that hypertension is one of the most important causes of epistaxis. The prevalence of this condition in patients with epistaxis is not well defined. Objective This study aimed to evaluate the prevalence of masked hypertension using the results of office blood pressure measurement compared with the results of ambulatory blood pressure monitoring. Methods Sixty patients with epistaxis and 60 control subjects were enrolled in the study. All patients with epistaxis and controls without history of hypertension underwent physical examination, including office blood pressure measurement, ambulatory or home blood pressure, and measurement of anthropometric parameters. Results Mean age was similar between the epistaxis group and the controls – 21–68 years (mean 42.9) for the epistaxis group and 18–71 years (mean 42.2) for the control group. A total of 20 patients (33.3%) in the epistaxis group and 7 patients (11.7%) in the control group (p = 0.004) had masked hypertension. Night-time systolic blood pressure was significantly higher in patients with epistaxis than in the control group (p < 0.005). However, no significant difference was found in daytime systolic blood pressure between the control group and the patients with epistaxis (p = 0.517). Conclusion This study demonstrates increased masked hypertension prevalence in patients with epistaxis. We suggest that all patients with epistaxis should undergo ambulatory or home blood pressure to detect masked hypertension, which could be a possible cause of epistaxis.


Resumo Introdução Epistaxe e hipertensão são condições frequentes na população adulta. Hipertensão mascarada é definida como uma condição clínica em que o nível da pressão arterial do paciente no consultório é < 140/90 mm Hg, mas as leituras da pressão arterial ambulatorial ou em casa se encontram na faixa hipertensiva. Muitos estudos demonstraram que a hipertensão é uma das causas mais importantes de epistaxe. Ainda não está devidamente definida a prevalência dessa condição em pacientes com epistaxe. Objetivo Avaliar a prevalência de HM com o uso dos resultados de mensurações da pressão arterial no consultório, em comparação com os resultados da MAPA. Método Foram recrutados 60 pacientes com epistaxe e 60 indivíduos para controle. Todos os pacientes com epistaxe e os controles sem histórico de hipertensão passaram por exame físico, inclusive determinação da pressão arterial no consultório, MAPA e mensuração dos parâmetros antropométricos. Resultados A média de idade foi similar entre o grupo com epistaxe e os controles: de 21 a 68 (média 42,9) anos para o grupo com epistaxe e de 18 a 71 (média 42,2) anos para o grupo controle. No total, 20 pacientes (33,3%) no grupo com epistaxe e sete (11,7%) no grupo controle (p = 0,004) apresentaram hipertensão mascarada. A pressão arterial sistólica noturna foi significantemente mais alta em pacientes com epistaxe, em comparação com o grupo controle (p < 0,005). No entanto, não foi observada diferença significante na pressão arterial sistólica obtida durante o dia entre o grupo controle e os pacientes com epistaxe (p = 0,517). Conclusão O presente estudo demonstra maior prevalência de hipertensão mascarada em pacientes com epistaxe. Sugerimos que todos os pacientes com epistaxe devam ser submetidos à monitoração da pressão arterial caseira ou em consultório com o objetivo de detectar hipertensão mascarada, que pode ser uma causa possível de epistaxe.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Epistaxis/etiology , Masked Hypertension/complications , Case-Control Studies , Prevalence , Prospective Studies , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Masked Hypertension/diagnosis
6.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(6): 472-479, nov.-dez. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-788765

ABSTRACT

Fundamentos: A apneia do sono é fator de risco para várias condições cardiovasculares e, sendo assim, o seudiagnóstico é essencial.Objetivo: Verificar em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica e apneia do sono, se há associaçãoentre esses diagnósticos.Métodos: Estudo retrospectivo, realizado com pacientes adultos, de ambos os sexos, provenientes do banco dedados da Clínica Paulista de Doenças Cardiovasculares, diagnosticados com hipertensão arterial sistêmica eapneia do sono, no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2015. Utilizados dados da monitorização ambulatorialda pressão arterial (MAPA) e da polissonografia associados para verificar a presença de aumento da cargapressórica e ausência de descenso durante o sono e a presença de episódios obstrutivos que diagnosticaram apneiado sono. Os pacientes também foram avaliados em relação aos fatores de risco cardiovascular: sedentarismo,obesidade, tabagismo, nível glicêmico e perfil lipídico.Resultados: Foram avaliados 59 pacientes, sendo que 32 (54,2%) pacientes apresentaram na MAPA manutençãoou aumento da carga pressórica com ausência de descenso durante o sono, quando comparados à vigília. Dessespacientes, 31 (96,9%) apresentaram apneia do sono na polissonografia, mostrando uma associação de 97,0%.Conclusão: Neste estudo, observou-se forte associação entre hipertensão arterial sistêmica e apneia do sono.


Background: Sleep apnea is a risk factor for many cardiovascular conditions, therefore, its diagnosis is essential.Objective: To check in patients with systemic arterial hypertension and sleep apnea whether there is an association between thesediagnoses.Methods: Retrospective study with adult patients of both sexes from the database of Clínica Paulista de Doenças Cardiovascularesdiagnosed with systemic arterial hypertension and sleep apnea from January 2011 to January 2015. Data from ambulatory bloodpressure monitoring (ABPM) and polysomnography associated for the presence of increased pressure load and no pressure decreaseduring sleep and the presence of obstructive episodes that diagnosed sleep apnea. Patients were also evaluated for cardiovascularrisk factors: physical inactivity, obesity, smoking, glucose level and lipid profile.Results: Altogether, 59 patients have been evaluated, 32 of which (54.2%) presented, during ABPM, stable or increased pressureload with no decline during sleep compared to wakefulness. Of these patients, 31 (96.9%) had sleep apnea in polysomnography,showing an association of 97.0%.Conclusion: In this study, we observed a strong association between systemic arterial hypertension and sleep apnea.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Masked Hypertension , Polysomnography , Sleep Apnea Syndromes/diagnosis , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/methods , Retrospective Studies , Risk Factors
7.
Arq. bras. cardiol ; 102(2): 110-119, 03/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704617
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